O meu GRANDE AMOR

Há 3 anos conheci aquela que é a pessoa mais especial para mim.
O kiko entrou na minha vida e ficou nela para sempre.
Por natureza sou impulsiva, não penso muito nas coisas, levo o mundo atrás.
Ele ensinou-me e ensina-me todos os dias a reflectir.
Com ele aprendi que o amor nasce dos ensinamentos, das mensagens que transmitimos.
Com ele tornei-me sem dúvida uma pessoa melhor.
Ele é o meu professor, o meu amigo.
O meu marido, o meu amante, o meu pai o meu irmão.
Também é critico e alerta-me sempre que passo dos limites.
E confesso que passo muitas vezes, com o meu lado de criança.
Ele é o melhor amigo dos meus filhos.
Está presente á noite para dar um beijo, acompanha nos trabalhos de casa.
Para a Catarina ele é alguém que ela admira e de quem está sempre deseja de receber mimos e atenção.
Para o André ele é o “papá”.
É assim que o Bruno o trata e para o André é o papá.
Quando ele está por perto é o kiko que tem de o deitar, de o vestir, de o despir.
Para mim ele é o meu porto de abrigo.
É o mar para o meu navio, é o Sol na minha noite.
Sentir um abraço dele é sentir que o mundo está bem, que tudo faz sentido.
Obrigada meu amor por estes anos maravilhosos cheios de momentos lindos.
Obrigada por teres chegado e teres ficado.
Obrigada por me teres deixado entrar no teu coração.
Obrigada por trazeres o Bruno para completar a nossa família com o seu feitio “à rapaz” e a sua loucura por jogos de bola.
Que o céu, as estrelas, a noite e o dia acompanhem a nossa vida e sejam os testemunhos do nosso amor
Amo-te

Uma frase....

"A Catarina come na Escola".
Esta é uma das primeiras frases compostas do meu filhote.
Até agora o André consegue dizer muitas palavras.
Algumas por ele, outras a repetir o que nós dizemos.
Mas o máximo de palavras ditas por ele numa frase eram duas ou três.
Por exemplo:
"Já está"; Vamos piscina; Tou aqui;
Estas foram algumas das últimas conquistas.
Mas agora disse esta toda:
"A Catarina come na Escola"
Completa
Inteirinha.
E mais outra:
" O André vai com o avô na camioneta"
Que maravilha.
Ainda não dá para conversar com ele. Mas estamos a dar os passos necessários para isso.
Ás vezes penso que deve ser por isso que ele não mostra muito interesse em ler ou tentar escrever.
Acho que ele ainda não percebeu que há uma ligação entre a fala e a escrita.
Ele parece ter capacidade para decorar coisas diferentes, como por exemplo um sítio e até o que se faz nesse sítio.
Mas olhar para uma palavra e reconhecer é difícil.
Mas para mim, o essencial é a comunicação oral. Se ele conseguir falar bem, vai pelo menos conseguir fazer uma ponte entre o que pensa, o que sente e nós que estamos deste lado.
Vai por exemplo, poder verbalizar sensações que é outra coisa que ele ainda não faz muito.
No outro dia fiquei surpreendida.
Quando lhe abri a cama, puxei a colcha para os pés da cama e sai do quarto dele.
Quando voltei, estava ele a arrancar a colcha da cama e a atirar com ela para o chão. Ao sentir-me entrar disse: "Tenho calor". Visto que ele não se ia deitar ainda, fiquei muito contente, porque ele já estava a reconhecer e a prever algo que iria sentir, ou que tinha sentido na noite anterior.
O meu objectivo com ele?
Estabelecer mesmo um pequeno diálogo. É nisso que vamos trabalhar.
Outra dúvida que me assalta todos os anos?
O que lhe vou dar no Natal????
Filhote, dá lá uma ajuda. Não brincas com nada… só com a bola e isso já tens….

São Martinho

A proposta era interessante…. Um fim-de-semana com um casal de amigos do Kiko. Aqueles amigos de infância, que partilharam com ele as primeiras aventuras de meninos mais crescidos. Amigos que cresceram com ele e que a vida afastou um pouco fisicamente, mas que continuaram presentes no coração e agora finalmente, porque a vida mudou e voltaram a encontrar-se, podem partilhar e desfrutar novamente momentos de cumplicidade e partilha. Para as crianças… mais uma aventura. O local… maravilhoso. O Marvão. Com as suas serras lindas, a sua paisagem silenciosa, porque só o silêncio nos permite ouvir o vento e deixar os nossos sentidos voar por onde os nossos olhos se perdem. E a cereja em cima do bolo… a Festa da Castanha. Com todas as casinhas e ruas, dentro daquele castelo tão bonito a venderem artesanato. Com os bombos, os mágicos Sentindo o cheiro da castanha assada e depois… entrando numa porta e descobrir um mundo de doçaria à base de castanha. E a minha preferida: bolo de chocolate com castanha… tipo mousse… hum…. As minhas 3 crianças a adorar a filha mais velha dos nossos amigos. Ela sem mãos a medir. Todos queriam ir com ela… e como não temos um monuvolume… tinha de ser à vez. Sim, porque o André também queria MESMO ir com ela. E para ele, negociar não é bem a palavra preferida dele. Então, enquanto a Catarina e o Bruno discutiam como e quem haveria de ir, quando dávamos por falta do André, lá estava ele, já sentado no banco do carro dos nossos amigos. Passeamos, conversamos. Jogamos ao UNO, com os miúdos maravilhados com a nova amiga. O André estava feliz da vida, com tanta cama nova para distribuir e só queria saber se podia dormir no chão (ele adora dormir naqueles colchões de campismo). Foi o meu filhote que me ajudou a fazer as camas todas. Chegamos já dentro da noite de Domingo. Cansados, constipados, mas muito felizes por podermos partilhar momentos assim, com todos os nossos meninos. Claro, que apanhamos ouriços para levar para a escola e mostrar aos outros meninos, uma pequenina amostra do que é passear no campo. Complicado, complicado é explicar agora ao André que os nossos amigos estão na casa deles e que não podemos viver com eles para sempre, porque ele é assim. Recebe toda a gente no seu coração e depois não quer dizer ADEUS. Diz só Até Logo, meu amor

Animais de Palco

Um teatro bonito. Uma história simples, que fala de amizade, de amor. Sobretudo, de como nos podemos amar apesar das nossas diferenças. Uma plateia cheia de crianças a acompanhar tudo aquilo. Por vezes sabemos que as crianças não se prendem muito a estas peças. Porque são pequeninos, porque não percebem, porque a história é grande... O André é assim. Para ele é mais a piada de estar ás escuras, sentado na cadeira, a olhar. Ao fim de 15 minutos, para ele já está bem. Esta peça, foi diferente. Porque era cantada. Porque os animais cantavam e encantavam e a sala enchia-se de som. Um som que nos vazia sentir bem. E o André lá estava quietinho, a endireitar-se na cadeira sempre que a música começava. A bater palmas a acompanhar o ritmo. A bater muitas palmas no fim. Cada vez com mais alegria. Acho que foi a primeira vez que ele realmente gostou e percebeu alguma coisa. Fico muito feliz por teres gostado, filhote.

Comportamento

Há 10 anos, estava eu, grávida de poucos meses e sem sequer imaginar o que o destino me reservava.

Hoje, a minha vida deu voltas e mais voltas.

Se me perguntassem nem de longe conseguiria acertar.

Como vai ser daqui a dez anos?
Não vou arriscar.

Seja lá, como for, só desejo que seja com saúde e com todos os que estão presentes na minha vida saudáveis e felizes.

E já é pedir tanto não é?

O resto?
O resto que venha e que eu tenha a capacidade, a inteligência e a fé de aceitar e resolver tudo da melhor maneira possível.

O meu filhote anda um refilão. Será da idade? Será da T21?
Provavelmente as duas coisas juntas.
Ele não refila muito com a voz.
É mais com o comportamento.
Atira-se para o chão, quando está farto. Seja no supermercado, no Centro Comercial, numa fila para pagar.
Desata a gritar.
Penso que é apenas para chamar a atenção, mas ele mesmo com atenção, continua.
Parece que acha piada.
Às vezes é difícil conciliar tudo.
A vontade dos outros dois de fazerem certas coisas. A falta de paciência do André.

Penso que o André funciona por objectivos, por metas.
- Quero ir à piscina (pede isto durante a semana inteira)
Vamos á piscina.
Passados 5m:
- Vamos tomar banho? ( O tomar banho dele, é : sair da piscina ir para os duches, para se vestir )
Já se fartou, ele que pedia tanto a piscina.
A meia hora seguinte é passada a negociar com ele a natação, em troca de depois ir embora.
Vamos para os duches:
- Vamos almoçar?

Bom, sem dúvida nenhuma o meu filhote cumpre metas.
Ele não desfruta muito dos momentos, desfruta mais das conquistas.
Mal conquista algo que queria, já não é necessário aproveitar.

Fomos ao cinema, ele todo contente.
Sentou-se no banco a ver os anúncios do começo.
Olha para mim e pergunta:
Vamos embora?
Enfim… hei-de encontrar alguma actividade que ele queira aproveitar.

O Diabo anda à solta

Trabalho numa empresa relativamente grande.
Curiosamente, três das pessoas que me são mais próximas, com quem me identifico mais tiveram acidentes.

As 3 são mulheres.

As 3 têm uma energia e vontade de viver fascinantes.

São interessantes, amigas, companheiras.
São daquelas colegas que se tornam amigas e com quem é um prazer trabalhar.

As três tiveram acidentes de carro.

A primeira foi há um mês. Foi contra o separador central da 2ª circular. O Carro ficou sem a parte da frente.

Ela? Partiu uma costela e tem de usar colete 3 meses.

A outra foi esta 3ª-feira.
Ao fugir de um carro, foi conta o separador central da CREL.
Tomou balanço e deu 4 voltas no ar.
Aterrou uns bons metros mais à frente.
O carro, foi para a sucata.
Ela, saiu apenas com um pequeno arranhão de uma unha no pescoço.

A última foi ontem à noite. Ia ao telemóvel com outro colega nosso. Ele só ouviu um grito e um embate. Soube duas horas depois que ela estava bem. De todos o menos grave. Só chapa.

Afinal há mesmo anjos no Céu.
Também há o Diabo, que anda à solta e quer brincar com as nossas vidas.
Felizmente, por vezes acontecem milagres.
Felizmente, por vezes, o nosso Anjo, está lá, no momento certo, para nos envolver nos seus braços e para nos proteger.

Por vezes percebemos como a vida se pode perder num momento.

Elas estão Gratas.

Principalmente as duas primeiras tiveram acidentes muito violentos.

Apanharam sustos enormes.
Viram a morte à frente delas.

Eu estou Grata.
Conduzo com mais cuidado.
Agradeço ao Céu por até agora nada ter acontecido comigo.
Agradeço ao Céu por elas estarem bem.
Por vezes esquecemo-nos de agradecer todos os dias, acima de tudo, por Estarmos Bem.
Obrigada, ANJOS!!!

Ausência

O tempo voa, o trabalho tem sido imenso.
Quero muito escrever este blog.
Quero visitar cantinhos, quero acompanhar as vidas das pessoas que me visitam.
Mas não consigo ter tempo.
No trabalho é difícil estar muito tempo na net.
Em casa, não há net.
Mas para o ano vai haver…
Talvez aí eu consiga ter tempo…
Para poder visitar e conhecer mais, tanta gente que por aqui passa. Visitar sítios, Conhecer-vos, porque do pouco que já li parecem pessoas extraordinárias.
A todas as que me visitam, que me lêem, um Muito Obrigada por estarem desse lado.